terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Assumindo responsabilidades

Assumindo responsabilidades
Assumindo responsabilidades para crescer, sem medo de amadurecer.
Muitas jovens têm medo de amadurecer, pelo fato de terem que assumir responsabilidades.

Umas porque dependem dos pais e não querem arcar com os seus atos, outras até têm responsabilidades, mas não são maduras o suficiente para as desenvolver.

O fato de se ter responsabilidades, não quer dizer que você seja responsável; o que vai mostrar se é, ou não, é a forma como lida com aquilo que lhe foi confiado: Se desenvolve; coloca toda a força, e faz o melhor, mostrando, assim, que é digna de coisas maiores.

Tudo isto, eu só posso ser – e ter – quando a minha confiança está realmente em Deus. É a minha vida com Deus que me torna madura, capaz de gerir tudo o que me é confiado, sem desequilíbrio, sem investir mais em algumas coisas, e menos em outras, e assim ser um referencial de Deus neste mundo.
Eu escrevo isto, porque existiu uma fase da minha vida que eu não queria amadurecer; era muito infantil, pelo fato da minha criação ter sido muito complicada. Não tive infância, e pensava que tinha que aproveitar o início do meu casamento para viver aquilo que anteriormente perdera. Foi muito difícil aceitar que eu tinha de amadurecer… Tinha responsabilidades mas não era responsável com nada, nem como mulher na administração da casa, sequer como esposa, etc.
Isto trazia-me frustração. Via as outras a desenvolver, a assumir o seu papel, e eu a ficar para trás…
Foi quando me revoltei! Não aceitei ser mais daquela forma. Doeu muito, porque estava acostumada àquela vidinha; fazia tudo igual, todos os dias, e à minha maneira, e o resultado também era sempre igual.
Eu sabia que tinha de assumir as minhas responsabilidades para crescer e desenvolver, então parti para a fé inteligente: Busquei a Deus com todas as minhas forças, como nunca antes, porque sabia que sozinha não conseguiria…
Muitas lágrimas rolaram; muitas vezes veio o maldito sentimento de “jogar tudo para o alto” e desistir, mais era aí que eu mais me apegava com Deus, e Ele foi me dando forças e sabedoria para superar os meus desafios e limitações.
Hoje, aquilo que é considerado um desafio, é esse que eu quero!
Se é fácil? Não! Sou uma super mulher? Não! Tenho medo? Sim! Mas não sou medrosa, porque que sei que, se eu não enfrentar, vou ficar para trás, serei frustrada, porque sabia que podia ter feito, mas não fiz, poderia ter me lançado, mas fui “mole”; não quis sentir a dor, preferi ficar acomodada, e Deus não pode contar comigo, porque Ele não conta com acomodados.
Ficou sem fazer? Não!!! Deus contou com outra, que estava disposta e que disse: Eis -me aqui! Porque a Obra d’Ele não pára.
Beijos a todas!
Ruth Lima

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