Hoje, gostaria de vos falar
acerca de algo muito importante, e que muitas pessoas ainda não entenderam a
sua importância: A oração.
Muitos oram, falam com Deus,
mas não necessariamente expõem o que carregam no seu interior. E isto é um
problema, pois, desta forma, não passa de religiosidade, em que a pessoa fala
com Deus de forma mecânica, e não sincera.
Ao assistir a uma reunião do
bispo Macedo, algo me chamou muito a atenção. Ele referiu que “A sinceridade é a manifestação da fé.”
Então, quando a pessoa que
fala com Deus, não é sincera; não refere o que está no seu interior, na verdade
está a pronunciar palavras ocas, sem conteúdo!
“Após terem comido e bebido em Siló, estando Eli, o sacerdote, assentado
numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor, levantou-se Ana, e, com
amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.E fez um voto,
dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua
serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um
filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua
cabeça não passará navalha.
Demorando-se ela no orar perante o Senhor, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!
Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito ; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o Senhor.
Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. ” (ISm.1:9-16)
Demorando-se ela no orar perante o Senhor, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!
Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito ; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o Senhor.
Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. ” (ISm.1:9-16)
Pergunto a si, internauta: O
que tem afligido a sua alma? O que a tem preocupado, a tornado ansiosa e
amargurada de espírito?
Se vive
amargurada, triste perante os seus problemas e não o expõe para Deus, é porque
a sua crença em Deus é mais uma utopia – uma fantasia – do que real.
Quando existe o clamor
sincero, este revela a sua crença quanto Àquele que a ouve, que é Deus.
Assim, quando se dispõe a
falar com Deus e a pôr tudo para fora, resolve o problema que ninguém pode
resolver. E resolve-o, expondo-o a Deus e fazendo-O participante da sua aflição.
No término da sua oração, Eli
julgou Ana; acusando-a de estar embriagada.
Mas, quando a pessoa é sincera
não há preocupação com o que os demais pensam.
Se está a orar na Igreja ou em
casa, expondo a Deus a sua aflição, não há preocupação com a opinião alheia,
pois está a ser sincera. E
ainda que as pessoas a julguem mal, é a sua consciência limpa, baseada não
naquilo que sente, mas em quem realmente é, que a justifica!
O que Ana falou
com Deus, foi baseada na sua crença em um Deus todo poderoso. Ela não estava
apenas a defender os seus sentimentos.
A aflição de Ana
era porque ela cria em Deus; em um Deus tão grande, e não tinha a sua resposta.
Para aquele que é servo de
Deus – e crê n’Ele – todo e qualquer problema, seja em forma de tentação ou uma
situação difícil que está a enfrentar, expõe e participa a Deus o que está a
viver.
E, então, no mesmo momento em que usa de sinceridade, passa a haver uma
correspondência de Deus em forma de tranquilidade e de paz, confirmando a
certeza da resposta.(meu Deus, EU CREIO!)
Se você, que me
ouve agora, sente-se atormentada e preocupada, é necessário fazer Deus
participante da sua vida. Desta forma, estará revelando a sua crença em Deus e
estreitando o seu relacionamento com Ele.
Perceba que não
é algo mecânico, mas que vem do seu íntimo, em resultado da sua crença pessoal.
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